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domingo, 8 de novembro de 2020

o Milagre de Arouca

O milagre de Arouca, programa de José Hermano Saraiva, conta, brevemente a história da de Mafalda, uma das filhas de D. Sancho I, neta de D. Afonso Henriques.

Mafalda casou com o rei Henrique I, de Leão, criança que faleceu, aos treze anos, vítima de uma pedrada na cabeça. Anteriormente já o casamento havia sido anulado pelo Papa, a pedido da regente do trono e irmã mais velha de Henrique, porque os noivos eram primos e havia sido solicitada autorização papal.

Após o casamento, não consumado, Mafalda ingressa no Convento de Arouca, que lhe foi doado pelo seu pai. 

O programa dá nota da constante prosperidade económica do mosteiro, que aderiu à ordem cisterciense renovada, no século XIII, e da extraordinária coleção de tesouros que foi reunindo, ao longo dos séculos.

Mostra o túmulo de pedra onde esteve sepultada a rainha, que manteve o seu corpo incorrupto, até à sua descoberta, durante a realização de obras, no século XVIII e o túmulo de prata e cristal através do qual se pode, ainda hoje, ver o corpo da Rainha Santa Mafalda, beatificada em 1792.

Mas o verdadeiro milagre de Arouca revelado pelo programa, ocorreu depois da extinção das ordens religiosas no século XIX. Às ordens femininas, foi permitido que mantivessem as religiosas a morar nos conventos, até ao falecimento da última. Em Arouca, a última freira morreu em 1866, 52 anos depois do decreto de extinção. A previsibilidade do acontecimento permitiu que os homens bons de Arouca, organizados na Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda, ocupassem o convento e impedissem o saque dos artefactos religiosos. A Irmandade foi, posteriormente, designada, pelo rei, como fiel depositária dos tesouros.

Mais tarde, durante a primeira fase da implantação da República foi uma aia da última religiosa, Rosa do Sacramento, que distribui as obras de arte sacra pelas casas da população para evitar o roubo. Todas as obras podem hoje ser vistas no museu de arte sacra do Mosteiro de Arouca.



sábado, 10 de outubro de 2020

Igreja do Mosteiro de S. João de Alpendorada ou Igreja de S. João Baptista

Templo construído antes do inicio do processo de formação do nacionalidade, assim como durante a sua consolidação, igreja do Mosteiro de Alpendorada", ou Igreja de S. João Baptista, seu orágo.

 

Embora o Convento beneditino de S. João Baptista de Alpendorada tenha recebido couro em 1123, das mãos de D. Teresa, num acto condenado por D Afonso Henriques (109-185) volvida que estava apenas uma década, a igreja foi sagrada muito antes, em 1065 pelo bispo do Porto D. Sesnando Viegas.

O conjunto seria contudo, objeto de uma vasta soma de vicissitudes culminada, no tral de quinhentos, com a transferência do seu recheio para o convento de S. Bento da Vitória, na cidade do Porto, permanecendo num quase total estado de abandono até que, passados uns anos, o abade Frei Jerônimo Freire decidiu reocupá-lo, mandando executar, uma ampla companha de obras de construção que doou um amplo desvirtuamento do traço do românico.