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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Evolução Histórica do Minicípios Portugueses

Foral

Era a carta real que estabelecia um conselho, e regulava a sua administração. 
Era a base de estabelecimento do município e tornava o conselho livre do controlo feudal, transferindo o poder para um conselho de vizinhos, com autonomia municipal.
Os primeiros forais foram concedidos a partir do século XII e terminaram durante o Século XV, quando entraram em decadência.

Pelourinho

Era erguido na praça principal e simbolizava o poder e as autoridades municipais. Junto a ele eram executadas as decisões judiciais sobre crimes públicos, que implicassem castigos físicos. 

Forais Novos - Reforma de D. Manuel I

Ocorreu entre 1495 e 1520 foram emitidos Forais Novos e foram criados 55 novos.

A Obra




Ata da Real Academia das Ciências, da sessão de 12 de julho de 1824:
Determina Academia Real de Sciências, que "A Memória para servir de índice dos forais das terras do Reino de Portugal e seus Domínios", que lhe oferece o seu sócio Francisco Nunes Franklin, e que foi julgada útil para facilitar o estudo da história jurisprudência nacional, se imprima à sua custa, e debaixo do seu privilégio


A obra contém:

1º Índice Geral das Terras
2º Relação alfabética de todas as terras que obtiveram foral de D. Manuel I, na sua reforma e mais alguns dos seus sucessores (Forais Novíssimos), com indicação dos foros anteriores.
3º Relação alfabética com Forais insertos nos forais de outras terras (com forais antigos)
4º Relação alfabética de terras com forais anteriores a D. Manuel I 

sábado, 14 de março de 2020

Batalha dos Atoleiros, Fronteira


A Batalha dos Atoleiros, 1384

O confronto
No lugar de Atoleiros, um terreno pouco inclinado, que tinha na sua parte mais baixa uma linha de água a que chamavam a ribeira da Carvalha ou das Águas Belas, perto de Fronteira, em 6 de Abril de 1384, ocorreu um confronto bélico entre as forças de Portugal e de Castela. Portugal vivia um Interregno Real, após a morte de D. Fernando I, ocorrida no ano anterior. Sem descendente varão, abriu-se a luta pela sucessão real. A sua única filha estava casada com o Rei de Castela e havia um acordo para que o trono de Portugal fosse assumido por um filho que viesse a nascer desse matrimónio, logo que completasse 14 anos. Da oposição de outros descendentes do Rei D. Pedro I, nasceu o confronto.

A simbologia do confronto armado, na Batalha dos Atoleiros, está expressa pela existência de dois corpos separados do edifício do Centro de Interpretação, da autoria do Arquiteto Gonçalo Byrne.
 A desproporção da grandeza das forças, em confronto, está igualmente simbolizada pela desigualdade dos corpos edificados, que reflete o facto de as forças castelhanas serem em maior número que as forças portuguesas.

 As forças portuguesas foram comandadas pelo jovem militar Nuno Álvares Pereira, nomeado "fronteiro da comarca entre Tejo e Guadiana", na defesa contra a invasão castelhana. A Batalha dos Atoleiros foi a primeira de várias batalhas entre portugueses e castelhanos, que culminou com a batalha de Aljubarrota, no ano seguinte.


Na entrada da parte expositiva do Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros, encontra-se uma reprodução, em tamanho real, do fresco de Martins Barata, representado uma cena do batalha. O original deste fresco encontra-se na sala de audiências do tribunal de Fronteira.

Esboços de Inês de Castro e D. Pedro

 Reprodução do atelier do Pintor Martins Barata



 Reprodução do confronto das tropas apeadas portuguesas com a cavalaria castelhana



 No final da área expositiva encontra-se um grande banco, em frente a uma vidraça, que permite olhar para o terreno em frente, que reproduz as características morfológicas do terreno onde ocorreu a Batalha dos Atoleiros.
 




terça-feira, 16 de agosto de 2016

Algures na Andaluzia. O que aconteceu aqui?

Na berma da estrada surge um área de serviço... Muito conveniente quando o combustível começou a escassear no depósito. O local parecia bem movimentado...


 


Entramos no lugar disponível ...


E de súbito o choque. As bombas de gasolina esventradas..

 


As instalações arrombadas



Os carros vazios e abandonados.. 


O que aconteceu aqui? Há quanto tempo está abandonado o local? Houve fuga precipitada? Porque foram os carros abandonados no local do abastecimento? Tantas perguntas sem resposta.
Para o J. foi um ataque de zombies, bem sucedido. Ou de vampiros. Era meio dia e fugimos, Tivemos sorte, se tivéssemos entrados durante a noite teríamos sido apanhados e o nosso carro ficava ao lado dos outros, para atrair mais umas vítimas. Saímos para a estrada e afastamo-nos. Lançamos um último olhar para trás. Ao longe parecia uma normal área de serviço cheia de clientes!