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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Museus Nacionais

 Lisboa

  • Museu Nacional de Arte Antiga, R. das Janelas Verdes
  • Museu Nacional de Arte Contemporânea, Chiado
  • Museu Nacional de História Natural e da Ciência, R. da Escola Politécnica
  • Museu Nacional de Etnologia, Mosteiro dos Jerónimos
  • Museu Nacional de Arqueologia, Carmo
  • Museu Nacional do Azulejo, Madre de Deus
  • Museu Nacional dos Coches, Belém
  • Museu Nacional de Imprensa, Jornais e Artes Gráficas, R. da Escola Politécnica
  • Museu Nacional de Teatro e Dança
  • Museu Nacional do Traje
Entroncamento
  • Museu Nacional Ferroviário, Entroncamento
  • Núcleo Museológico de Macinhata do Vouga, Águeda
  • Núcleo Museológico de Chaves
  • Núcleo Museológico de Valença
  • Núcleo Museológico de Lousado, Famalicão
  • Núcleo Museológico de Arco do Baúlhe
Viseu
  • Museu Nacional de Grão Vasco
Porto
  • Museu Nacional de Soares dos Reis
Coimbra
  • Museu Nacional de Machado de Castro

segunda-feira, 16 de março de 2020

Museu do Sabão de Belver, Gavião

O Museu de Sabão de Belver
É um pequeno e moderno museu, na margem direita do Rio Tejo, na localidade de Belver, concelho de Gavião. Conta, em texto, uma breve história da indústria da Saboaria em Portugal, do monopólio real, até ao nascimento dos sabonetes perfumados e mostra alguns objetos utilizados no fabrico artesanal do sabão mole.

Sinalética

Sala de entrada (foto Sapo Viagens)

Cronologia apresenta nos painéis informativos do museu
1267-1383 
No reinado de D. Fernando encontram-se os primeiros registos das saboarias portuguesas;
1376 
Assinala-se a existência de saboarias pretas em Tavira e Alcoutim;
Século XV a século XVII - O Monopólio
1419
O Infante D. Henrique, por doação do pai D. João I, tornou-se o titular do exclusivo régio na produção Saboeira, em Portugal. O monopólio durou cerca de 500 anos.
A lei instituiu sanções severas, para quem fabricasse, importasse ou vendesse sabão ilegalmente, punindo igualmente a produção doméstica,
1750 a 1770
No reinado absolutista de D. José I, foram suprimidos os donatários particulares das saboarias. As recompensas. oferecidas - elevação dos títulos de nobreza e adição de doações fundiárias -revelam a impotência económica deste monopólio.
1766
É emitido um decreto régio para regulamentação da atividade de saboarias, em substituição da legislação em vigor desde1455.
Os saboeiras de Belver
No final do Século XVIII instalou-se a produção autorizada de sabão na vila de Belver. Esta produção autorizada terá correspondido a uma Saboaria que obteve licença régia - Fábrica Real de Saboarias, Belver, um monopólio estatal.
Porém, a produção contrabandeada de sabão mole era igualmente existente
1808
Em 8 de Outubro de 1808 é publicado um edital, assinado pelo Juiz Conservador dos Saboarias e Tabacos, da Comarca do Crato, a pedido do Administrador das saboarias de
Belver.
O Edital ordenara o seguinte"
"Que nenhuma pessoa, que não seja fabricante de sabão e que mostre a tua folha
e título de fabricante, poderá amparar cinzas e escórias, sob pena de ser presa
como contrabandista”
A situação ficou tensa entre autorizados e contrabandistas, principalmente porque sendo
Belver uma terra pequena, era inevitável que uns e outros se cruzassem com frequência.
1828-1834
No período da guerra civil coexistem dois sistemas na indústria saboeira:
·       Na parte do reino dominada pelos absolutistas mantinha-se o monopólio.
·       Nas zonas ocupadas pelo governo de regência era permitido o livre fabrico e comércio de sabão.
Contra todas as pressões liberalistas, até à segunda metade do séc. XIX, os reis portugueses não abriram mão do privilégio exclusivo sobre a venda do sabão. O preço aumentou fortemente, assim como o contrabando.
A revolta das saboeiras
1846
Em 16 de Maio de 1846, aproveitando um clima de revolta, os saboeiros e almocreves
decidem pôr fim unilateral ao monopólio sabão.
Esta revolta teve como consequência imediata a chegada de um comissário cm a
incumbência de fazer os levantamentos prediais da vila, que não só levaram a um aumento
de impostos, como também revelaram todas as fábricas clandestinas.
1858
Apesar disso, os revoltosos conseguiram os seus intentos, pois foi decretada a
liberalização da produção e venda durante a guerra de Patuleia.
Foi extinto definitivamente o monopólio régio do sabão. A partir dessa data começaram a proliferar as indústrias saboeiras.
1881
Foram coletadas, cerca de 60 unidades industriais de produção
Século XX
A produção de sabão e seus derivados, centrou-te num restrito grupo de empresas que ao longo do tempo foram assumindo, em conjunto, ou separadamente, as maiores cotas do mercado.
Cuf - Companhia União fabril
Fundada em 1898, por Alfredo da Siva, tornou-se a maior empresa de produtos químicos e sabões grosseiros (domésticos e industriais) com fábricas em Lisboa, no Barreiro e no Porto,
1887
Foi fundar a fábrica nacional de sabonetes e perfumes, por 2 alemães.
1903
O português Achiles Brito, torna-se sócio maioritário da empresa, mantem a marca Claus Porto e cria a marca Ach. Brito.

Matérias Primas utilizadas no fabrico de sabão mole

Cinza, cal, borras de azeite e água
 

Utensílios Artesanais


Talha ou Bidão -talha de barra cortada a meio, com um orifício de lado, ou bidão com um orifício na base;
Vasilha - recipiente em madeira para a cal preta;
Caldeira - recipiente de cobre ou latão, onde se coze o conteúdo que resultará em sabão mole;
Concha - colher de pau, para mexer e tirar o sabão mole;
Faca - utensílio utilizado para cortar o sabão mole;
Balanças e pesos - para pesagem do sabão mole.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Museu dos Cristos de Sousel

No início da década de 90, do século XX, município de Sousel adquiriu uma coleção de imagens de Cristo. O contrato de compra e venda do espólio está datada de 19 fevereiro 1990 e foi celebrado com a família Lobo, herdeiros do falecido Venceslau Lobo, um comerciante de antiguidades de Borba.
A coleção é constituída por 1486 peças, das mais variadas tipologias, proveniências e épocas, que foram sendo agrupadas, ao longo dos anos, pelo próprio antiquário que as manteve expostas ao público no seu armazém, situado junto à estrada nacional N.º 4, entre Estremoz e Borba e que Venceslau intitulou de “Museu dos Cristos”.
Em 2012 foi decidido instalar o Museu no atual edifício adaptado para o efeito.
(Informação do Museu"

As peças expostas estão organizadas em seis núcleos temáticos:

Arte Africana


Crucifixos oriundos da Terra Santa


Arte Indo-Portuguesa


Escultura de Expressão Erudita Barroca e Tardo-Barroca



Escultura Popular

Esculturas de Metal



Ver mais fotos aqui

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Museu de Cinema de Melgaço

Um museu que reune um conjunto de objetos de projeção e cartazes de filmes, recolhidos por um cidadão francês, apaixonado pelo cinema e por Melgaço. A coleção foi doada ao município de Melgaço, que  honrou o donativo construindo um museu, que expões as peças de inegável valor histórico que reabrem as memórias dos cinéfilos e dos amantes do cinema, em geral.

Sala do Museu (1º andar)