segunda-feira, 16 de março de 2020

Arronches

Vista Geral de Arronches

Arronches

Pop. 1.970

O nome deriva de Aroche (terra andaluza)

A cidade é sede do concelho, que foi criado em 1255 (foral de D. Afonso III) e integra o distrito de Portalegre

Os paços do concelho localizam-se na Praça da República - Apartado 8, 7340-999 ARRONCHES.

O feriado municipal celebra-se a 24 de junho.

O concelho tem 3.165 habitantes, distribuídos por 3 freguesias, com uma densidade populacional de 9,2 por km2.

Índice de Interesse Turístico

No nosso ITT, o concelho totaliza 117 pontos e fica colocado no 297.º lugar no ranking - 6.º escalão, dos municípios portugueses.

Castelo de Belver

Belver

É uma freguesia do concelho de que Gavião, com 678 habitantes. Foi sede de concelho entre 1518 e 1836. Quando conselho foi extinto foi integrada no conselho de Mação onde permaneceu até 1898.
Quando foi transferida para o concelho de Gavião passou a ser a única freguesia de um conselho alentejano, que se encontra na margem direita do rio Tejo e já em plena área da Beira Baixa.
Foi pertença da Ordem do Hospital, por doação de Dom Sancho I.

A Vila de Belver

O Castelo de Belver
Castelo de Belver visto, do lado de Gavião
O Castelo encontra-se isolado no topo de um monte granítico, em posição dominante sobre a confluência da Ribeira de Belver e o rio Tejo e nos limites das províncias do Ribatejo, Beira Baixa e Alentejo




É uma obra soberba de engenharia militar, realizada pelos experientes Hospitalários. Foi deposito do tesouro real português por determinação do D. Sancho I.
Castelo de Belver

O único acesso ao Castelo, faz-se a partir da Vila por uma larga escadaria em pedra

Com vista sobre o Rio Tejo visto do Castelo de Belver

Capela de São Brás no interior do Castelo

Retábulo/relicário da Capela de São Brás, onde eram guardadas relíquias trazidas pelos Cavaleiros Hospitalários da Terra Santa

Algumas esculturas em madeira apresentam um compartimento vazios no peito e as mãos foram retiradas, por ação das pilhagens de militares franceses em busca de jóias e moedas.


Museu do Sabão de Belver, Gavião

O Museu de Sabão de Belver
É um pequeno e moderno museu, na margem direita do Rio Tejo, na localidade de Belver, concelho de Gavião. Conta, em texto, uma breve história da indústria da Saboaria em Portugal, do monopólio real, até ao nascimento dos sabonetes perfumados e mostra alguns objetos utilizados no fabrico artesanal do sabão mole.

Sinalética

Sala de entrada (foto Sapo Viagens)

Cronologia apresenta nos painéis informativos do museu
1267-1383 
No reinado de D. Fernando encontram-se os primeiros registos das saboarias portuguesas;
1376 
Assinala-se a existência de saboarias pretas em Tavira e Alcoutim;
Século XV a século XVII - O Monopólio
1419
O Infante D. Henrique, por doação do pai D. João I, tornou-se o titular do exclusivo régio na produção Saboeira, em Portugal. O monopólio durou cerca de 500 anos.
A lei instituiu sanções severas, para quem fabricasse, importasse ou vendesse sabão ilegalmente, punindo igualmente a produção doméstica,
1750 a 1770
No reinado absolutista de D. José I, foram suprimidos os donatários particulares das saboarias. As recompensas. oferecidas - elevação dos títulos de nobreza e adição de doações fundiárias -revelam a impotência económica deste monopólio.
1766
É emitido um decreto régio para regulamentação da atividade de saboarias, em substituição da legislação em vigor desde1455.
Os saboeiras de Belver
No final do Século XVIII instalou-se a produção autorizada de sabão na vila de Belver. Esta produção autorizada terá correspondido a uma Saboaria que obteve licença régia - Fábrica Real de Saboarias, Belver, um monopólio estatal.
Porém, a produção contrabandeada de sabão mole era igualmente existente
1808
Em 8 de Outubro de 1808 é publicado um edital, assinado pelo Juiz Conservador dos Saboarias e Tabacos, da Comarca do Crato, a pedido do Administrador das saboarias de
Belver.
O Edital ordenara o seguinte"
"Que nenhuma pessoa, que não seja fabricante de sabão e que mostre a tua folha
e título de fabricante, poderá amparar cinzas e escórias, sob pena de ser presa
como contrabandista”
A situação ficou tensa entre autorizados e contrabandistas, principalmente porque sendo
Belver uma terra pequena, era inevitável que uns e outros se cruzassem com frequência.
1828-1834
No período da guerra civil coexistem dois sistemas na indústria saboeira:
·       Na parte do reino dominada pelos absolutistas mantinha-se o monopólio.
·       Nas zonas ocupadas pelo governo de regência era permitido o livre fabrico e comércio de sabão.
Contra todas as pressões liberalistas, até à segunda metade do séc. XIX, os reis portugueses não abriram mão do privilégio exclusivo sobre a venda do sabão. O preço aumentou fortemente, assim como o contrabando.
A revolta das saboeiras
1846
Em 16 de Maio de 1846, aproveitando um clima de revolta, os saboeiros e almocreves
decidem pôr fim unilateral ao monopólio sabão.
Esta revolta teve como consequência imediata a chegada de um comissário cm a
incumbência de fazer os levantamentos prediais da vila, que não só levaram a um aumento
de impostos, como também revelaram todas as fábricas clandestinas.
1858
Apesar disso, os revoltosos conseguiram os seus intentos, pois foi decretada a
liberalização da produção e venda durante a guerra de Patuleia.
Foi extinto definitivamente o monopólio régio do sabão. A partir dessa data começaram a proliferar as indústrias saboeiras.
1881
Foram coletadas, cerca de 60 unidades industriais de produção
Século XX
A produção de sabão e seus derivados, centrou-te num restrito grupo de empresas que ao longo do tempo foram assumindo, em conjunto, ou separadamente, as maiores cotas do mercado.
Cuf - Companhia União fabril
Fundada em 1898, por Alfredo da Siva, tornou-se a maior empresa de produtos químicos e sabões grosseiros (domésticos e industriais) com fábricas em Lisboa, no Barreiro e no Porto,
1887
Foi fundar a fábrica nacional de sabonetes e perfumes, por 2 alemães.
1903
O português Achiles Brito, torna-se sócio maioritário da empresa, mantem a marca Claus Porto e cria a marca Ach. Brito.

Matérias Primas utilizadas no fabrico de sabão mole

Cinza, cal, borras de azeite e água
 

Utensílios Artesanais


Talha ou Bidão -talha de barra cortada a meio, com um orifício de lado, ou bidão com um orifício na base;
Vasilha - recipiente em madeira para a cal preta;
Caldeira - recipiente de cobre ou latão, onde se coze o conteúdo que resultará em sabão mole;
Concha - colher de pau, para mexer e tirar o sabão mole;
Faca - utensílio utilizado para cortar o sabão mole;
Balanças e pesos - para pesagem do sabão mole.

domingo, 15 de março de 2020

Gavião e Belver ❤️

Gavião e Belver

Pop. 1.609

A cidade é sede do concelho, que foi criado em 1519 e integra o distrito de Portalegre.

A câmara municipal localiza-se na Largo do Município, 6040-102 GAVIÃO.

O feriado municipal celebra-se a 23 de novembro;

O concelho tem 4.132 habitantes, distribuídos por 4 freguesias, com uma densidade populacional de 11,5 por km2.

Índice de Interesse Turístico

No nosso ITT, o concelho totaliza 135 pontos e fica colocado no 276.º lugar no ranking – 6.º escalão, dos municípios portugueses.

Cabeço de Vide







sábado, 14 de março de 2020

Batalha dos Atoleiros, Fronteira


A Batalha dos Atoleiros, 1384

O confronto
No lugar de Atoleiros, um terreno pouco inclinado, que tinha na sua parte mais baixa uma linha de água a que chamavam a ribeira da Carvalha ou das Águas Belas, perto de Fronteira, em 6 de Abril de 1384, ocorreu um confronto bélico entre as forças de Portugal e de Castela. Portugal vivia um Interregno Real, após a morte de D. Fernando I, ocorrida no ano anterior. Sem descendente varão, abriu-se a luta pela sucessão real. A sua única filha estava casada com o Rei de Castela e havia um acordo para que o trono de Portugal fosse assumido por um filho que viesse a nascer desse matrimónio, logo que completasse 14 anos. Da oposição de outros descendentes do Rei D. Pedro I, nasceu o confronto.

A simbologia do confronto armado, na Batalha dos Atoleiros, está expressa pela existência de dois corpos separados do edifício do Centro de Interpretação, da autoria do Arquiteto Gonçalo Byrne.
 A desproporção da grandeza das forças, em confronto, está igualmente simbolizada pela desigualdade dos corpos edificados, que reflete o facto de as forças castelhanas serem em maior número que as forças portuguesas.

 As forças portuguesas foram comandadas pelo jovem militar Nuno Álvares Pereira, nomeado "fronteiro da comarca entre Tejo e Guadiana", na defesa contra a invasão castelhana. A Batalha dos Atoleiros foi a primeira de várias batalhas entre portugueses e castelhanos, que culminou com a batalha de Aljubarrota, no ano seguinte.


Na entrada da parte expositiva do Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros, encontra-se uma reprodução, em tamanho real, do fresco de Martins Barata, representado uma cena do batalha. O original deste fresco encontra-se na sala de audiências do tribunal de Fronteira.

Esboços de Inês de Castro e D. Pedro

 Reprodução do atelier do Pintor Martins Barata



 Reprodução do confronto das tropas apeadas portuguesas com a cavalaria castelhana



 No final da área expositiva encontra-se um grande banco, em frente a uma vidraça, que permite olhar para o terreno em frente, que reproduz as características morfológicas do terreno onde ocorreu a Batalha dos Atoleiros.
 




Fronteira

Paços do Concelho de Fronteira

Índice de Interesse Turístico: 121 pontos, 294º lugar em Portugal


Concelho

Fronteira, foi um concelho criado em 1512. Possui, atualmente, 3410 habitantes, distribuídos por 3 freguesias e tem uma densidade de 12,1 habitantes por Km2.
A Vila de Fronteira é sede do concelho com o mesmo nome e pertence ao Distrito de Portalegre.
A sede do Município localiza-se na Praça do Município, 7460-110 FRONTEIRA
O Feriado Municipal de Fronteira, celebra-se a 6 de abril.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Museu dos Cristos de Sousel

No início da década de 90, do século XX, município de Sousel adquiriu uma coleção de imagens de Cristo. O contrato de compra e venda do espólio está datada de 19 fevereiro 1990 e foi celebrado com a família Lobo, herdeiros do falecido Venceslau Lobo, um comerciante de antiguidades de Borba.
A coleção é constituída por 1486 peças, das mais variadas tipologias, proveniências e épocas, que foram sendo agrupadas, ao longo dos anos, pelo próprio antiquário que as manteve expostas ao público no seu armazém, situado junto à estrada nacional N.º 4, entre Estremoz e Borba e que Venceslau intitulou de “Museu dos Cristos”.
Em 2012 foi decidido instalar o Museu no atual edifício adaptado para o efeito.
(Informação do Museu"

As peças expostas estão organizadas em seis núcleos temáticos:

Arte Africana


Crucifixos oriundos da Terra Santa


Arte Indo-Portuguesa


Escultura de Expressão Erudita Barroca e Tardo-Barroca



Escultura Popular

Esculturas de Metal



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