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sábado, 10 de outubro de 2020

Moinhos de Gavinhos, Lorvão

 Figueira de Lorvão, Penacova

Avistei-os ao longe, uma fila de sentinelas gigantes no cimo de um monte. A conduzir por estrada com curvas e sem qualquer referência ou conhecimento a primeira coisa que procurei foi saber onde estava. Fácil. Uma rápida consulta ao mapa do smart, instalado no tablier da viatura, deu-me a resposta. Gavinhos. Uma ampliação do mapa outra resposta Moinhos de Gavinhos. Cliquei no nome e sugeriu direção. Confirmei.

Nesse momento estava a atravessar a aldeia e a rota sugeria uma inversão de marcha e depois um desvio para a esquerda a 300m. E logo depois já o carro pedia mudanças mais baixas para vencer a subida. Lá em cima dois espantos. Mais de uma dezena de moinhos de vento alinhados na cumeeira e um monumento.

O acesso final, o local e dois ou três moinhos estavam recuperados com dinheiro europeu. O monumento foi construído por subscrição popular.  

Porquê os moinho? Obviamente porque o local com bastante altura e relevância topográfica tem vento constante. E era favorável produzir farinha. Porque tantos moinhos. Parecia manifestamente excessivo para a produção da freguesia. A quantidade de moinhos sugeria a existência de uma ou várias estrutura comerciais de aquisição de grão e de venda de farinha para uma zona bem mais alargada do território.