A Batalha dos Atoleiros, 1384
O confronto
No lugar de Atoleiros, um terreno pouco inclinado, que tinha na sua parte mais baixa uma linha de água a que chamavam a ribeira da Carvalha ou das Águas Belas, perto de Fronteira, em 6 de Abril de 1384, ocorreu um confronto bélico entre as forças de Portugal e de Castela. Portugal vivia um Interregno Real, após a morte de D. Fernando I, ocorrida no ano anterior. Sem descendente varão, abriu-se a luta pela sucessão real. A sua única filha estava casada com o Rei de Castela e havia um acordo para que o trono de Portugal fosse assumido por um filho que viesse a nascer desse matrimónio, logo que completasse 14 anos. Da oposição de outros descendentes do Rei D. Pedro I, nasceu o confronto.
A simbologia do confronto armado, na Batalha dos Atoleiros, está expressa pela existência de dois corpos separados do edifício do Centro de Interpretação, da autoria do Arquiteto Gonçalo Byrne.
As forças portuguesas foram comandadas pelo jovem militar Nuno Álvares Pereira, nomeado "fronteiro da comarca entre Tejo e Guadiana", na defesa contra a invasão castelhana. A Batalha dos Atoleiros foi a primeira de várias batalhas entre portugueses e castelhanos, que culminou com a batalha de Aljubarrota, no ano seguinte.
Na entrada da parte expositiva do Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros, encontra-se uma reprodução, em tamanho real, do fresco de Martins Barata, representado uma cena do batalha. O original deste fresco encontra-se na sala de audiências do tribunal de Fronteira.
Esboços de Inês de Castro e D. Pedro
Reprodução do atelier do Pintor Martins Barata
Reprodução do confronto das tropas apeadas portuguesas com a cavalaria castelhana
No final da área expositiva encontra-se um grande banco, em frente a uma vidraça, que permite olhar para o terreno em frente, que reproduz as características morfológicas do terreno onde ocorreu a Batalha dos Atoleiros.
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