A Torre de Lapela
Constantemente se repete que um primitivo castelo foi mandado construir por D. Afonso Henriques, para "defender as margens do rio" (ALVES, 1987, p.65), tarefa que entregou a D. Lourenço Abreu, capitão do seu exército e nobre da família dos Abreus, senhores de Valadares, Melgaço e Castro Laboreiro. Os vestígios materiais que se conservam, contudo, datam de um período bem posterior e as tradições de fundação afonsina (ou outras perspectivas que recuam ainda mais a primitiva edificação) não podem ser, por enquanto, confirmadas.
O que é certo é que no século XIV, no reinado de D. Pedro ou já no de seu sucessor, D. Fernando, teve lugar a construção da torre actual, muito provavelmente no contexto das guerras peninsulares da segunda metade do século. É uma poderosa construção, visível a grande distância e elevando-se a cerca de 35 metros sobre o leito do rio Minho. O seu aparelho revela a solidez e a qualidade da obra, com grandes silhares de rigorosa geometria. A planta é quadrangular, como grande parte das torres góticas nacionais, e desenha uma forma geométrica de quase 10 metros de lado, tendo as paredes três metros de espessura.
Fonte DGPC
Lapela, repousa, tranquilamente, junto à Margem do Rio Minho, a jusante de Monção, sede do concelho
O Edifício da antiga estação de combóio
Antigo canal ferroviário transformado em ciclovia
Igreja de Lapela
A aldeia de Lapela em cerca de 230 habitantes. As casas e a aldeia estão bem conservadas e organizadas, demonstrando uma certa tranquilidade financeira dos seus proprietários.
Muitas das casas serão de segunda, ou mesmo terceira habitação.
Visitamos Lapela, numa quarta-feira de setembro de 2019. Como em todo o interior de Portugal, apenas avistamos um número de habitantes inferior à meia dúzia. As casas e os estores fechados, sugerem que o número da população residente possa ser já bastante inferior ao que consta das estatísticas oficias.
Não descortinamos o exercício de qualquer atividade económica.
Uma típica latada minhota